O traficante era ex-PM e havia sido condenado a mais de 300 anos de prisão
Em uma operação policial que foi batizada de "Repugnare criminis" (luta contra o crime), onde a PM matou o traficante Fernando Gomes de Freitas, o Fernandinho Guarabu, também foram mortos homens que seriam seus sucessores no controle do tráfico de drogas.
Entre os mortos estão os traficantes Gilberto Coelho de Oliveira, o Gil, outro conhecido como Piu e um terceiro de vulgo Logam.
Batoré era um dos braços direitos de Guarabu |
Gil era amigo de infância de Guarabu e também era como um sócio do traficante, além de ser um possível sucessor do chefão do Morro do Dendê, na Ilha do Governador.
Quem também tinha sociedade nos negócios ilícitos de Fernando, era o ex-PM Antônio Eugênio de Souza Freitas, o Batoré que já havia sido preso e condenado a mais de 300 (trezentos) anos de prisão em 2017. Mas, uma Liminar da Justiça, foi expedida por um plantão judicial, em favor de sua soltura. Ele saiu pela porta da frente do presídio.
Batoré extorquia motoristas de vans e comerciantes da região da Ilha, e agia com violência com quem se negava ou atrasava os pagamentos.
Como uma espécie de milícia, o grupo de traficantes arrecadavam dinheiro em cima de diversas áreas lucrativas. Eles pegavam dinheiro das vendas de botijões de gás, TV à Cabo (Gato net), transportes , comércios e comerciantes. Além de lucrar com a venda de entorpecentes que quase não era incomodada pela Polícia que, tinha representantes corruptos, que não deixavam de passar informações sobre operações e blitz na região.
Mesmo com os corruptos atrapalhando ações de policiais honestos, a Delegacia de Repressão as Ações Criminosas e Inquéritos Especiais (DRACO - IE), em conjunto com a Corregedoria da Polícia Militar, consegui identificar agentes que fechavam com o Bonde do Dendê.
Após a morte do Major da PM Alan de Luna Freire, em novembro de 2019, em Nova Iguaçu, na Baixada do Rio, tudo degringolou para o bando de Guarabu.
o traficante Batoré foi condenado a mais de 300 anos de prisão |
O Morro do Dendê, é dominado pelo Terceiro Comando Puro e é alvo de cobiça por rivais de outras facções com o CV, o ADA e também a Milícia. Está última, tem alguns integrantes que têm uma certa ligação com os criminosos da Ilha, pois mantinham amizade e contato com Antônio.
Mas, como todos sabem 'Copo pela metade, não é copo cheio' e manter somente amizade e obter algumas vantagens não é como ter o controle total das atividades nas comunidades controladas pelo Bonde do traficantes mortos nesta operação de hoje.
Estamos atentos
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