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28/01/2019

Complexo do São Carlos perde homem de Guerra para o CV do Fallet

Bandido tentou voltar para sua antiga facção, mas não conseguiu fechar acordo pra pular de volta


Atualmente o tráfico de drogas no Complexo do São Carlos (TCP), no Catumbi, região Central do Rio de Janeiro, parece estar indo de mal à pior.

Como já foi noticiado antes, aqui no W Diamante Negro, nos últimos dias, traficantes que estão insatisfeitos com a administração do chefão conhecido como Danado ou Empada, têm pulado para o Morro do Fallet e Fogueteiro, que é dominado pelo Comando Vermelho (CV).

Mas neste fim de semana o negócio ficou muito pior para o S. Carlos.

O traficante Alex Marques de Melo, O Léo Serrote, também passou para o lado dos bandidos do Comando V.

Serrote já foi da facção criminosa Amigos dos Amigos (ADA), mas após a união do TCP com o ADA não ter durado, ele passou para o T.C. Puro; seguindo seu chefe Coelho.

Alex é homem de frente nas guerras traçadas pelo Terceiro assim como era para o A.D. Amigos. Ele puxou o bonde para tomar vários territórios para o TCP e estava como frente nas bocas de fumo no São Carlos.

Após ser rebaixado de cargo, Léo ficou revoltado e se rebelou. O bandido tentou retornar para o AD.A desenrolando com os traficantes Carre e Celsinho da Vila Vintém. Ambos não aceitaram o seu retorno e ainda o chamaram de safado e traidor.

Após este episódio de frustração para o Serrote, ele não viu outra saída, senão pular para o Comando Vermelho do Fallet. Como ele tem contexto com traficantes do Morro Azul (CV), na Zona Sul do Rio, ficou mais fácil de agendar uma reunião com o chefão da FF, o Paulinho.

Pelo que consta, ele foi aceito e agora, pode ser apenas questão de tempo, para o CV cumprir a promessa de invadir os morros do Zinco e Querosene (TCP).

De acordo com informações, na noite deste domingo (27), bandidos se reuniram no alto do morro do Fallet para partir em mais uma missão de dar baque e enfraquecer os inimigos, mas um caveirão da Polícia Militar, subiu e os traficantes abriram fogo contra os agentes.

Não houve relatos de feridos nem tampouco sobre mortes.

O tráfico de drogas no Rio está parecendo um tremendo campeonato de futebol. Bandidos ficam um tempo em uma facção, passam um tempo em outra e se não se adaptam, pulam para aquela que oferecer melhores condições.

A única coisa que parece que eles não estão parando para pensar é que, neste campeonato, o que pode ser feito de bola, são suas próprias cabeças.

Estamos Atentos.

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