Dois PMs e um bandido mortos, e dois moradores baleados na Penha (CV)

Aconteceram confrontos durante toda esta sexta-feira (16).

O dia não foi muito diferente para os moradores dos Complexos do Alemão e da Penha (CV) na Zona Norte do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (16-12).

Na parte da manhã, um tiroteio vitimou fatalmente um policial militar e um traficante na lobalidade conhecida como Rua 12, na divisa entre as duas comunidades.

Policiais faziam um patrulhamento, quando bateram de frente com traficantes armados e como já é de costume, a bala comeu. Durante o salseiro o soldadol Flávio Cruz Mendes, de 27 anos, que estava na Corporação há dois anos e sete meses, foi baleado.

Os PMs saíram em busca dos responsáveis pelo ataque e, houve novo confronto. Desta vez, o traficante Joanderson Costa do Nascimento, conhecido como Fielzinho, apontado como um dos gerentes do tráfico de drogas na região, foi ferido.

Segundo a Coordenadoria das UPPs, os dois baleados foram encaminhados ao Hospital Estadual Getúlio Vargas (HGV), na Penha, mas ambos não resistiram aos ferimentos.

Já na parte da tarde, ocorreram mais trocas de tiros, onde o policial Davi Moraes de Matos, que era lotado na UPP Fé/Sereno, foi atingido por um tiro no tórax. Ele também foi para o Getúlio Vargas, mas faleceu logo após dar entrada no hospital.

Pelo menos outras duas pessoas foram baleadas durante essas trocas de tiros ocorridas nos dois Conjuntos de favelas, dominadas pelo Comando Vermelho (CV) e ocupadas por UPPs espalhadas pelas localidades.

A moradora Simone e Silva Rodrigues, de 44 anos, ferida dentro de casa e chegou na emergência do HGV andando após descer do Caveirão da PM.
seu estado de saúde é desconhecido por nós, até o momento.

Um homem foi atingido no pé, mas este, não foi identificado. Segundo informações não confirmadas ainda pela PM, ele é um morador do Alemão.

A noite promete mais confrontos e clima tenso, já que o policiamento foi reforçado com agentes do Comando de Operações Especiais (COE), que envolve o BOPE e Choque, além de reforço de outras UPPs da Região.

Essa confusão toda, que burocraticamente chamada de ocorrência, foi registrada na Divisão de Homicídios (DH) da Capital.